MEC distribui livro que aceita erros de português
O material foi alvo de polêmica na semana passada, por afirmar, em uma de suas unidades, que se pode dizer "Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado" na variedade linguística popular.
A nota da Abralin, assinada pela presidente e professora da UFPR (Universidade Federal do Paraná) Maria José Foltran, afirma que os críticos do livro "não tiveram sequer o cuidado de analisá-lo mais atentamente", e "pautaram-se sempre nas cinco ou seis linhas citadas".
De acordo com Foltran, o material tem como objetivo debater o uso da variação linguística para "ressaltar o papel e a importância da normal culta no mundo letrado". "Nunca houve a defesa de que a norma culta não deva ser ensinada", afirma a nota.
A Abralin ainda ressalta que a linguística "não faz juízos de valor" sobre as variedades da língua, mas que constata que algumas dessas variedades têm "maior ou menor prestígio" entre a sociedade.
Segundo o MEC, o livro está em acordo com os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) --normas a serem seguidas por todas as escolas e livros didáticos. O material, voltado para jovens e adultos, foi distribuído a 4.236 escolas do país.
Heloísa Ramos, uma das autoras do livro, disse que a citação polêmica está num capítulo que descreve as diferenças entre escrever e falar, mas que a coleção não ignora que "cabe à escola ensinar as convenções ortográficas e as características da variedade linguística de prestígio".
E eu não podia deixar de dar o meu pitaco:
Até que enfim a ABRALIN se pronunciou sobre o caso. Debatezinho contraproducente esse.
Quem não entende a diferença entre língua escrita e língua falada não deveria ficar fazendo estardalhaços acerca da questão.
Vamos estudar primeiro para somente depois emitir nossas opiniões acerca das coisas.
O Senso comum às vezes é irritante.
~ Stella Pacheco
O material foi alvo de polêmica na semana passada, por afirmar, em uma de suas unidades, que se pode dizer "Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado" na variedade linguística popular.
A nota da Abralin, assinada pela presidente e professora da UFPR (Universidade Federal do Paraná) Maria José Foltran, afirma que os críticos do livro "não tiveram sequer o cuidado de analisá-lo mais atentamente", e "pautaram-se sempre nas cinco ou seis linhas citadas".
De acordo com Foltran, o material tem como objetivo debater o uso da variação linguística para "ressaltar o papel e a importância da normal culta no mundo letrado". "Nunca houve a defesa de que a norma culta não deva ser ensinada", afirma a nota.
A Abralin ainda ressalta que a linguística "não faz juízos de valor" sobre as variedades da língua, mas que constata que algumas dessas variedades têm "maior ou menor prestígio" entre a sociedade.
Segundo o MEC, o livro está em acordo com os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) --normas a serem seguidas por todas as escolas e livros didáticos. O material, voltado para jovens e adultos, foi distribuído a 4.236 escolas do país.
Heloísa Ramos, uma das autoras do livro, disse que a citação polêmica está num capítulo que descreve as diferenças entre escrever e falar, mas que a coleção não ignora que "cabe à escola ensinar as convenções ortográficas e as características da variedade linguística de prestígio".
E eu não podia deixar de dar o meu pitaco:
Até que enfim a ABRALIN se pronunciou sobre o caso. Debatezinho contraproducente esse.
Quem não entende a diferença entre língua escrita e língua falada não deveria ficar fazendo estardalhaços acerca da questão.
Vamos estudar primeiro para somente depois emitir nossas opiniões acerca das coisas.
O Senso comum às vezes é irritante.
~ Stella Pacheco
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